quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poema da lágrima

Aquela lágrima escondida
Que eu tentei ocultar,
Vem agoa: Que atrevida!
Meu travesseiro molhar.

Sufoquei-a o dia inteiro...
Agora, ela explodiu
E, no meu pobre travesseiro,
Quanta lágrima caiu !

Seriam elas de amor,
De saudade... de paixão...
Seriam lágrimas de dor,
Ou de pura desilusão.

Não consegui mais retê-las
Deixei que elas rolassem.
Talvez que, assim, ao vertê-las,
A minha alma lavassem.

Chorar, às vezes, nos traz
Uma estranha sensação:
De calma, de alívio e paz,
Liberta o coração !

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