quarta-feira, 25 de maio de 2011

Doce União

Às vezes, quando a tardinha
Eu chego à minha janela
Lembro Luizinho e Nitinha
Assentados defronte a ela.

Sempre assim tão juntinhos
Calados ou conversando
Havia tanto carinho
Que eu ficava admirando.

Ela, sempre o apoiava
Por causa de sua visão
Ele, por ela chamava,
Era uma doce união.

Um dia ele partiu
Deus para si o chamou
Ela, à tarde não mais saiu
Nem na escada se sentou.

Tornou-se um elo partido
Tristonha, acabrunhada
Sem seu esposo querido
Na terra não quis morada.

Muita saudade deixaram
Mas, muito exemplo também.
É certo que continuaram,
Juntos, com Deus, no além.

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